Mandamento Wiccan

Faça o que entender, desde que não prejudique ninguém

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

10 REGRAS BÁSICAS

Equilíbrio
É necessário ter calma, estabelecer prioridades e ser compreensivo.
Não ser obsessivo
Ser estável e simétrico na forma de pensar e se comportar
Saber que outras pessoas nem sempre partilham as mesmas opiniões que nós .
Maturidade
Aceitar a vida. Ser responsável pelos nossos pensamentos e acções
Concentrar-se na energia positiva
Desenvolver e crescer com luz positiva.
Compaixão
Os nossos corpos não passam de um invólucro para o nosso ser interior e é este que realmente interessa..
Sentir compaixão significa:
Simpatizar com os outros
Ser caridoso
Não subestimar, mas realçar com amabilidade
Sabedoria
Ter discernimento e ser-se previdente nas situações
Ser discreto e julgar com rectidão
Ser prudente e humilde
Auto disciplina
Ter um controlo absoluto sobre si próprio
Focar-se, concentrar-se e ter paciência
Comportar-se com integridade
Perseverança
Atitude e orientação mental positiva
Ser resistente e lutador,
paciente e determinado e exercitar a tenacidade
Devoção
Honra e dedicação a tudo o que se faz
Respeitar e ser generoso
Comprometer-se em obter resultados e mudanças positivas
Não prejudique ninguém
Anular o egoísmo,ódio e discriminação
Não magoar alguém tirando proveito ou vingança
Praticar magia em beneficio de todos, sem prejudicar ninguém
Adorar a Deusa e o Deus
Respeitá-Los e honrá-Los, venerando a sua vida, corpo, mente, coração, alma; uma vez que Eles nos deram estes elementos.
Glorificá-Los sem pensármos no nosso proveito
Tê-Los em consideração nas decisões que tomamos
Pureza de Coração
Libertar-se de toda a negatividade
Dar e receber amor incondicionalmente
Libertar-se de todo o egoísmo e estar preenchido com o espírito da Deusa e do Deus

sábado, 18 de julho de 2009

Conceitos Wiccanos

Possuímos a faculdade do livre-arbítrio, um coração para sentir e uma mente para pensar. Se não concorda com o conceito, procure a verdade por detrás desse mesmo conceito...Wicca pode ser um caminho, mas a viagem é sua...

Existe um Fonte Suprema de poder no Universo. Tem energia feminina e masculina.
Desejar ligar-se à Fonte Suprema de poder.
Tudo tem o seu equilíbrio.
Como mortais possuímos energia concentrada que ainda não foi libertada.
Não existem coincidências.
Desejar melhorar a Terra e seus habitantes.
Procurar totalidade e perfeição.
Tudo é uma combinação de energias femininas e masculinas nos nossos corpos e nas nossas vidas.
Gostar de celebrar as nossas mudanças naturais.
Ser conduzida(o) pela procura da verdade em tudo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Antigos Caminhos

Os Antigos Caminhos ou Antiga Religião na sua essência, é uma visão da Terra como a Mãe da Vida. Vários seres vivem sob o seu cuidado; os seres físicos são os zeladores da Natureza e os seres espirituais concedem vitalidade e a essência da vida a plantas e animais. É por isso mesmo que se fazem oferendas a espíritos, na tentativa de conseguir que façam determinadas plantações renderem mais, rebanhos crescerem, etc.
O Círculo Ritual tradicionalmente era feito diante de uma grande árvore, perto de água corrente. A água tinha 2 propósitos: criava um fluxo de energia por causa da sua própria corrente e a mente subconsciente era estimulada pelo som da água , conectando a energia mágica provocada pelo ritual no nível emocional. A correspondência da água com as emoções e das emoções com o subconsciente, criavam por extensão uma passagem para o astral.
As árvores são seres mágicos, enraizados na terra e com seus braços estendidos para o alto até ao céu. O tronco é uma ponte entre os mundos e por isso mesmo uma tora servia normalmente de mesa de altar. Fazer um ritual em frente a uma árvore é conectar-se com o submundo através das raízes e com os céus através dos galhos.
O foco das celebrações está nas deidades personificadas como Deusa e Deus, a Grande Deusa Neolítica, Aquela que dá a vida e recebe-a de volta e o Deus, seu consorte animal neolítico, o Deus Cornífero da Natureza. Juntos, Deus e Deusa dão poder a todas as coisas vivas. São vitais para o ciclo de crescimento das plantas, animais e humanos.
As celebrações servem não só como devoção, mas também funcionam para dar poder ao ambiente. A dança ou outros actos que provocam energia, impregnam o cenário com o que se chama de energia ódica. Actos de calor para a libertar concentravam-se dentro do círculo. É por isso que se acendem fogueiras, velas, etc. A qualidade magnética da energia ódica absorve as imagens mentais dirigidas a ela por participantes do ritual e condensa-as numa força vital.
As plantas e animais são aliados das bruxas. Desta forma surgiu o conceito "familiar". O familiar ajuda a bruxa nos seus trabalhos tanto no aspecto físico como espiritual.
Se uma pessoa está em contacto com um espírito , dizemos que têm um Guia espiritual. O objectivo de um Guia é auxiliar o individuo na sua vida física, experimentando sensações que o levarão à evolução da sua alma. Os Guias falam connosco em sonhos, pensamentos, sentimentos e nunca estamos verdadeiramente sozinhos quando abraçamos os Antigos Caminhos.
Esta é a consciência do Grande Espírito, aquele que ensina os pássaros a fazer os ninhos, os lobos a caçar, etc. Quando se fala do Espírito do Corvo ou do Lobo, falamos da consciência colectiva do Reino Animal, fortificada pela Consciência Divina.
Ao estarmos unidos numa teia de energia, a Natureza manifesta uma força espiritual que é a essência de todas as coisas. Andar pelos antigos caminhos é aceder ao mecanismo interno da Natureza, do qual podemos extrair o conhecimento interior para realizar curas e outros actos de poder. Conhecer os Antigos Caminhos confere-nos a habilidade de distinguir padrões de energia e de saber interpretá-las. Tal conhecimento manifesta-se na compreensão da acção e reacção dentro da ordem natural e da ordem sobrenatural. Na compreensão deste mecanismo está a habilidade de alguém manifestar um desejo pela extracção, condensação e direccionamento da energia etérica para um objectivo pessoal. Algumas pessoas chamam a isto de magia.
Magia é no entanto um aspecto secundário dos antigos caminhos. É o beneficio de praticar a Arte, não a razão dela. Os Antigos Caminhos ensinam o alinhamento com a natureza, ensinam conceitos pré-cristãos, originados pelos povos primitivos que viviam em harmonia com a mesma. Todos os países tinham povos dos Antigos Caminhos, fossem eles xamãs da Europa, índios americanos; eram povos cujas vidas estavam intimamente ligados aos ciclos da natureza.
Como um artista deixa algo da sua natureza numa pintura ou escultura , também assim podemos descobrir algo de Divino nos trabalhos da Natureza. De certo modo a Natureza é um reflexo diminuto da Natureza maior da qual foi tirada. Os Povos dos Antigos Caminhos cuidam dos princípios e dos trabalhos interiores da Natureza a fim de entenderem melhor a Consciência que os fez manifestar.
Nossas próprias naturezas interiores também são reflexos diminutos daquilo que nos criou; reconhecendo nossos próprios espíritos e examinando o reflexo da natureza, podemos chegar mais perto de entender a Divindade, o Universo e a nossa relação dentro dele. Acima de tudo esta é a verdadeira dádiva de praticar os Antigos Caminhos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Os Anciãos

Os Anciãos ou Grigori foram os primeiros espíritos que viveram na Terra como os elementais e os espíritos da Natureza. Seus nomes são Tago, Bellaria, Settrano e Meana. Algumas tradições usam os nomes romanos dos 4 ventos, quando falam dos espíritos elementais: Boreas, Eurus, Notus e Zephyrus

Cimurata talismã

A Cimurata ou talismã das bruxas é um dos mais antigos símbolos derivado talvez do antigo amuleto de arruda etrusco, feito em bronze, guardado no museu de Bolonha. A Cimurata é feita a partir dum galho de arruda, usada como sinal de admissão na Sociedade de Diana, a antiga Religião das Bruxas. O galho de arruda divide-se em 3 e cada um deles termina com um botão no qual nascem vários símbolos ocultistas.
Normalmente a Cimurata contém os símbolos do peixe, galo, lua, serpente, chave, adaga e flor.
O peixe é dedicado a Diana-Prosérpina, Deusa do Mar e como tal, uma criatura do Submundo. Simboliza a força vital oculta.
O galo é consagrado ao Sol e é apelidado de "guardião vigilante". É o arauto do nascer do sol, mas também é muito agressivo chegando inclusive a perseguir animais maiores quando invadem o seu território. As lendas dizem também que o galo espanta os espíritos indesejáveis.
A Lua aparece como sinal de seguir a Deusa Lunar, pois nos tempos antigos, a Lua era considerada a própria Deusa viva.
A serpente é sinal de saúde, como se vê no antigo simbolismo caduceu. A entrada para o Submundo era guardada por cobras.
A chave é o símbolo do porteiro. A chave dá acesso a lugares proibidos e restritos.
A adaga é o símbolo da transformação, do poder do mago.
A flor é a flor de verbena, com as suas 5 pétalas, simbolizando o pentagrama de protecção

quinta-feira, 12 de março de 2009

Banir um Círculo feito

A norte, toque o sino 3 vezes, faça a saudação e diga:
Ouvi-me Anciãos, eu Vos honro
por Vossa assistência e Vos suplico agora
parti para vossos Reinos sagrados.
Em paz Vos digo agora: Ave, Vale!
Repita esta acção para cada elemento movendo-se para oeste, sul, este e voltando a norte de novo.
Aponte a lâmina do athame para o círculo e caminhando no sentido horário, extraia o a chama azul, do perímetro do círculo para a ponta da lâmina. Volte para norte e fique em frente ao altar. Coloque a ponta da lâmina na chama do caldeirão. Visualize o a chama a voltar para dentro do caldeirão. Recite, enquanto observa:
dormí, Espírito da Chama, com vossos braços azuis estendidos
e vosso cabelo vermelho.
Dormi profundamente, muito profundamente
até que eu, vosso amigo, volte outra vez para vos acordar.
Dormí, Espírito da Chama, dormí.
Quando a chama se apagar, dissolva os elementos dentro de cada tigela, estalando os dedos 3 vezes sobre cada uma delas. Comece a norte e mova-se no sentido horário.
Apague todas as velas dos elementos, dos Deuses e a chama do caldeirão.
Declare que o círculo foi dissolvido.